Blindagem dos Bancos = Lucro

Compatilhar 05/01/2011 por admin Envie seu artigo! Clique aqui!

Na contramão das expectativas, com Lula, bancos dobram seus lucros.

Em 2005, os três maiores bancos privados nacionais (BRADESCO, ITAU, UNIBANCO), deverão ter um lucro líquido de doze bilhões e seiscentos milhões de reais.

O governo petista vem reforçando, ano a ano, a blindagem do sistema financeiro sem dar à população, instrumentos para defender-se da agiotagem.

Em meados de 2003, o governo Petista, através da Emenda Constitucional 40/03, excluiu da Constituição o art. 192 que limitava os juros de mercado em 12% ao ano, permitindo que os bancos praticassem as mais altas taxas de juros do planeta.

Em seguida veio a Lei de Falências que colocam os bancos acima do Estado para satisfação do seu crédito e os eximem da obrigação de auxiliar na recuperação da empresa combalida.

Em 13/07/04, foi aprovada a Lei 10.892, que proíbe o pagamento de crediário em dinheiro. As contas só podem ser pagas com Cheque ou Cartão de Crédito. Com isso o Estado obrigou a população a abrir conta corrente, arcando com custas e taxas de manutenção que não fiscaliza.

A última foi a Lei 10.931 aprovada em 02.08.04. Um verdadeiro código de defesa dos bancos que é um acinte ao bom senso e ao Direito.

O Poder Judiciário, por sua vez, solidário com esse projeto de blindagem e ansiosos por diminuir o volume de processos que diariamente são protocolizados nos seus Distribuidores, contrariando temas já sumulados e fazendo vistas grossas a dispositivos constitucionais, passou a julgar politicamente, temas referentes ao Sistema Financeiro.

Principiou com a Súmula 283 do Superior Tribunal de Justiça que equiparou as Administradoras de Cartões de Crédito a Bancos, permitindo que as mesmas cobrem os juros que lhes apraz.

A Súmula 285 convalida as absurdas multas moratórias prevista nos Contratos bancários.

Na Súmula 287, o STJ decidiu que a Selic não pode ser utilizada como indexador de correção monetária nos Contratos financeiros, deixando os consumidores sem referenciais e adotando de vez os juros de mercado que, via de regra, são estipulados pelos bancos.

O resultado prático dessa blindagem é o empobrecimento das empresas que integram o segmento produtivo, aumento do desemprego e dos índices de criminalidade.

Em 2004, segundo o Banco Central, os bancos pagaram 54% a menos de impostos. Em 2005…

É indecente a transferência de riquezas dos segmentos produtivos, que pagam impostos, geram empregos e divisas, para o segmento bancário que nada produz, pouco emprega, mais sonega e, especulando, muito enriquece.

ONG ANDIF
Associação Nacional de Defesa dos Consumidores do Sistema Financeiro

Aparecido Donizete Piton – Presidente

Assessoria de Imprensa
Telefone: (11) 3106 1537
e-mail: imprensa@andif.com.br Na contramão das expectativas, com Lula, bancos dobram seus lucros.

Em 2005, os três maiores bancos privados nacionais (BRADESCO, ITAU, UNIBANCO), deverão ter um lucro líquido de doze bilhões e seiscentos milhões de reais.

O governo petista vem reforçando, ano a ano, a blindagem do sistema financeiro sem dar à população, instrumentos para defender-se da agiotagem.

Em meados de 2003, o governo Petista, através da Emenda Constitucional 40/03, excluiu da Constituição o art. 192 que limitava os juros de mercado em 12% ao ano, permitindo que os bancos praticassem as mais altas taxas de juros do planeta.

Em seguida veio a Lei de Falências que colocam os bancos acima do Estado para satisfação do seu crédito e os eximem da obrigação de auxiliar na recuperação da empresa combalida.

Em 13/07/04, foi aprovada a Lei 10.892, que proíbe o pagamento de crediário em dinheiro. As contas só podem ser pagas com Cheque ou Cartão de Crédito. Com isso o Estado obrigou a população a abrir conta corrente, arcando com custas e taxas de manutenção que não fiscaliza.

A última foi a Lei 10.931 aprovada em 02.08.04. Um verdadeiro código de defesa dos bancos que é um acinte ao bom senso e ao Direito.

O Poder Judiciário, por sua vez, solidário com esse projeto de blindagem e ansiosos por diminuir o volume de processos que diariamente são protocolizados nos seus Distribuidores, contrariando temas já sumulados e fazendo vistas grossas a dispositivos constitucionais, passou a julgar politicamente, temas referentes ao Sistema Financeiro.

Principiou com a Súmula 283 do Superior Tribunal de Justiça que equiparou as Administradoras de Cartões de Crédito a Bancos, permitindo que as mesmas cobrem os juros que lhes apraz.

A Súmula 285 convalida as absurdas multas moratórias prevista nos Contratos bancários.

Na Súmula 287, o STJ decidiu que a Selic não pode ser utilizada como indexador de correção monetária nos Contratos financeiros, deixando os consumidores sem referenciais e adotando de vez os juros de mercado que, via de regra, são estipulados pelos bancos.

O resultado prático dessa blindagem é o empobrecimento das empresas que integram o segmento produtivo, aumento do desemprego e dos índices de criminalidade.

Em 2004, segundo o Banco Central, os bancos pagaram 54% a menos de impostos. Em 2005…

É indecente a transferência de riquezas dos segmentos produtivos, que pagam impostos, geram empregos e divisas, para o segmento bancário que nada produz, pouco emprega, mais sonega e, especulando, muito enriquece.

ONG ANDIF
Associação Nacional de Defesa dos Consumidores do Sistema Financeiro

Aparecido Donizete Piton – Presidente

Assessoria de Imprensa
Telefone: (11) 3106 1537
e-mail: imprensa@andif.com.br



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