Criando sua realidade de modo lúcido

Compatilhar 26/02/2011 por admin Envie seu artigo! Clique aqui!

O modo como observamos o mundo que nos cerca é a escolha da realidade na qual desejamos estar inseridos, mesmo que isso por vezes seja de difícil compreensão.

De acordo com a física quântica, todas as nossas possibilidades estão acontecendo simultaneamente, porém quando focamos a nossa atenção para a realidade, apenas uma possibilidade é concebida como “real” para que possamos experimentá-la como experiência de vida.

O problema é que devido aos nossos vícios emocionais, acabamos repetindo padrões indesejados, achando que apesar das infinitas possibilidades de escolhas que temos, que não possuímos a capacidade de rumar para o diferente. E como conseqüência passamos a nos repetir indefinidamente.

A questão é que as nossas identidades estão viciosamente engajadas neste circuito. As respostas bioquímicas em nosso corpo sobre a alegria, o prazer ou a dor seguem sempre o mesmo caminho emocional e acabamos por não conceber, por mais que possamos desejar, a idéia de que podemos termos outros coloridos em alegria ou em situações totalmente novas. Na grande maioria das vezes se quer concebemos a hipótese de que atuamos em meio aos nossos vícios e padrões emocionais repetitivos. E mesmo em já aceitando estas percepções, talvez ainda devidos as nossas crenças (e vícios emocionais?), ainda custamos a conceber que temos o poder para criar algo de efetivamente novo em nossas vidas.

Se desejarmos algo intensamente a ponto de perdermos a referência de quem somos, da nossa identidade conhecida e nos tornarmos o desejo em si, o novo pode emergir em situações totalmente inusitadas. A fixidez da vida repetitiva poderá se transformar naquilo que a consciência é em essência: – Mutante porque cria constantemente. (Atente que você pode criar constantemente a mesma coisa, mudando apenas o cenário de vida e pior, às vezes nem isso.)

A consciência de si mesmo se fortalece com a assimilação e com a elaboração das experiências vividas, podendo deste modo partir sempre para o novo.

No caso de sua incessante e viciosa repetição, a consciência, ou seja, o observador, tenderá a entrar em tédio profundo, aos poucos retirando a sua atenção do foco da realidade que criou. Cria então, o desespero e a desolação…Que por sua vez pode criar uma outra tipologia de vício emocional. E por aí vai…

Encontre um espaço dentro de si mesmo e questione sobre a sua vida. Observe atentamente o que deseja mudar e faça um movimento.

Abra espaço dentro de si e visualize a situação ideal para você. Conceba que essa criação de realidade é totalmente passível de ocorrer. Pesquise seus ambientes emocionais e deflagre os impedidores para você ser feliz. Pesquise as suas crenças e veja tudo o que é infundado e limitante, de mente aberta.

– Movimente a sua vida, valide a sua existência.

Silvia Mamud – psicologa
email silviavidanova@terra.com.br



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