AFETO COMO FORMA DE AMOR
O AFETO COMO SENTIMENTO REGULADOR DO NOVO MODELO FAMILIAR
As famílias patriarcais tinham como modelo o pai, figura máxima do núcleo.
A partir das mudanças sociais e econômicas, houve uma redefinição dos papeis do homem e da mulher esta saindo para o mercado de trabalho e contribuindo para as finanças da família, além de cuidar de filhos.
A partir desta evolução da sociedade temos hoje vários modelos como o pai solteiro e seu filho, a mãe solteira e seu filho, irmãos, e até parentes próximos, e homossexuais todos agrupados muito mais pelo afeto do que pelo sangue
Essa mudança de conceitos fez com que as leis no decorrer dos tempos também mudassem para considerar como entidade familiar não só o núcleo tradicional pai mãe e filho como todos os outros citados acima.
E isso ocorreu porque houve o reconhecimento do afeto como sentimento a nortear pessoas, agrupa-las, segundo elos de atenção carinho, afinidade cooperação, respeito, cuidado, amizade que possam existir entre membros dum mesmo grupo.
É o parentesco por afinidade.
Hoje vemos em julgados o reconhecimento do “estado de filho” , “o estado de pai” etc para definir o enteado, ou o padrasto e até o reconhecimento de junção de homosexuais.
Assim reconhecido pela sociedade, cabe aos juristas adequar a lei ao novo modelo familiar