As Mudanças Familiares
Muito se fala nas mudanças do modelo familiar desde a revolução industrial.
Deixemos de lado as questões históricas que tem a sua importância pelo lado intelectual, mas analisemos os efeitos práticos dessas mudanças na sociedade em que vivemos.
É consenso geral que o núcleo familiar antes era regido pelo pai – ou marido- senhor absoluto do lar, e todos tinham que obedece-lo.
Mas a mulher veio galgando maior espaço na família até que este mando com o tempo foi ficando repartido, e hoje temos outros modelos familiares: mães sozinhas com seus filhos; pais sozinhos com seus filhos; mães solterias, pais solteiros, com filhos ou não; e até casais de homens e casais de mulheres vivendo junto.
Nós podemos não aprovar essas mudanças mas uma coisa é certa: elas já existem no mundo concreto e na sociedade em que vivemos, e não é por outra razão que o judiciário,que interpreta ( com muito atraso) estas mudanças sociais, as vem aprovando sem cessar.
E aí resta perguntar: existem efeitos na própria sociedade a partir dessas mudanças havidas na família?
Com certeza: encontramos opiniões contra, outras a favor, mas uma coisa é certa: elas vieram para ficar, e como toda mudança causa de início, desconforto, mas com o tempo são assimiladas e passam a pertencer ao nosso cotidiano, como coisa natural.
Assim vimos acontecer com a moda, com a moral, e com os costumes de toda a sociedade.
E o que nos resta fazer, pessoas que somos pais, mães de família determinados a passar para nossos filhos o melhor da educação ?
Tudo depende do sistema de crença no qual fomos criados, pois tendemos sempre a repetir modelos vindos de nossos pais, que por sua vez os adquiriram de nossos avós e assim por diante.
Assim, entre uma crença e outra, as mudanças vão ocorrendo, e devem ser sempre para melhor.
Então concluo que seja lá qual for nosso modelo familiar, o que deve imperar na família é o respeito, e o amor universal entre todos.