MINHAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O VIVER JUNTO
Saber viver minha mãe já dizia, é um ato de sabedoria, mas viver a dois acredito, que a sabedoria tem que ser a dois, e aí é que é a questão.
Como poderemos fazer dar certo uma convivência de duas pessoas de famílias diferentes, com valores, educação e hábitos diferentes ?
Na maioria das vezes, na fase da conquista e da paixão ninguem pensa em mais nada senão no físico. Porém, ao dividirem o mesmo teto, as diferenças começam a aparecer.
E aí é que o impensável acontece.
Na minha opinião só há um jeito de dar certo. Tenho que deixar o natural egosimo de lado e a cada circunstância do cotidiano ter o pensamento de “ como eu posso fazer o outro feliz, e não como ele pode me fazer feliz”
Estou falando do respeito às diferenças, fatores quase nunca observados por nós mesmos, porque fomos acostumados a pensar primeiro em nós mesmos e depois no outro.
Então, antes de brigar com ele por isso ou por aquilo, tenhamos a humildade de perceber quais os verdadeiros motivos do companheiro ter naquela circunstancia, uma reação tão diferente da minha.
Certamente não é por malcaratismo mas por ter sido educado diferente, com padrões e conceitos diferentes dos meus, simplesmente porque viemos de famílias diferentes.
Assim, exercendo o amor que deve imperar na relação a dois, devo exercer a paciência, a compreensão, e o dialogo sobre o acontecido antes de “ chutar o pau da barraca”.
Você já percebeu que muitas vezes a nossa primeira reação é exigir do outro que ele reaja como nós reagiríamos naquela circunstancia, e nunca pensamos “ porque ele reagiu diferente de mim?
Certamente ele tem outros motivos que não os meus, e aí se encontra a diferença.
Acho que seremos mais felizes se estas diferenças forem observadas e conversadas a dois mais frequentemente, afinal queremos ser felizes ou queremos ter razão?
Ficam aqui minhas reflexões pessoais sobre o viver a dois.
Maria Alice Azevedo Marques