A BUSCA DA FELICIDADE

Compatilhar 05/10/2011 por admin Envie seu artigo! Clique aqui!

 

Cada pessoa tem uma resposta sobre o que é felicidade e como conquistá-la. A dificuldade de definição está na maneira de como lidamos com as adversidades da vida.

Há pessoas que sempre querem ganhar muito dinheiro, acreditando que com isso alcançará a felicidade plena. No entanto, ser rico não quer dizer ser feliz.

 

Outras pessoas acham que a felicidade é adquirir bens materiais, ter um trabalho bem remunerado, ser reconhecido por seus talentos, possuir uma família harmoniosa e gozar de boa saúde. Por isso acreditam que, se conquistarem tudo isso, conquistarão a felicidade.

 

Li um artigo que dizia que as pessoas se autossabotam. Elas têm sonhos, mas quando o alcançam, voltam os olhos para outras pessoas que conseguiram um pouco mais e isso faz se sentirem frustradas, recomeçando a corrida por um sonho mais largo e mais alto e assim por diante. Com isso, acabam não tendo muito tempo para comemorar suas conquistas, pelas quais tanto batalhou, sentindo-se infelizes novamente.

 

Existem diferentes abordagens ao estudo da felicidade – pela filosofia, pelas religiões ou pela psicologia – O homem sempre procurou a felicidade. Estudiosos sempre se dedicaram a definir sua natureza e que tipo de comportamento ou estilo de vida levaria à felicidade plena.

 

A melhor definição que encontrei para a felicidade é: A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes.

Segundo o ensinamento budista, a suprema felicidade só é obtida pela superação do desejo em todas as suas formas. Dalai Lama diz que a felicidade é uma questão de treinamento mental.

 

Para Aristóteles, a felicidade pode ser atingida pela prática do bem.

 primeiro ministro da China durante o Congresso Nacional do Povo determinou aos políticos de seu país que concentrassem esforços para “fazer o povo feliz”.  Lá a palavra “feliz” se tornou a palavra da moda para aquela população de 1 bilhão.3 milhões de pessoas, tão habituadas a usar a palavra “harmonia” adotada pelos antepassados. 

 

Fiquei a pensar lendo as recomendações sobre o Congresso Nacional do Povo se o governo desse às pessoas  a alimentação, a habitação, a água tratada e a  educação, se não as fariam mais felizes.

Na África, no Sudão milhares de pessoas passam fome e não tem nem onde comprar comida. Como ser feliz num cenário como esse? 

Uma revista britânica publicou um artigo: “Felicidade é a única qualidade da vida que jamais pode ser encontrada através da busca. Se procuramos conhecimento podemos nos aplicar aos estudos; se procuramos poder é possível, por meio de variadas maneiras alcançar tão cobiçado domínio.  A maior parte das coisas na vida podem ser encontradas se as buscarmos com suficiente persistência e determinação”.

 

Isso não acontece com felicidade. Ela não pode ser adquirida ou possuída através de busca incansável. 

Na minha experiência de vida tenho registrado que as pessoas que estão tentando ser felizes são, na maioria, deprimidas e insatisfeitas.

Em todos os lugares homens, mulheres estão numa busca pela felicidade, o que significa que seu estado mental está condicionado a responder ao que lhes acontece. Isso é verdadeiro no mundo profissional e empresarial, onde as circunstâncias podem mudar drasticamente num instante, substituindo felicidade por desespero.

Diante desta realidade é importante perceber que existe uma alternativa maravilhosa: as bênçãos do Senhor.

 

Para ser feliz bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um excelente pacote, mas nossos desejos são ainda mais ousados. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Não basta termos dinheiro para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, uma temporada num SPA cinco estrelas. Um cruzeiro marítimo pelo Mediterrâneo

E no amor? Não basta termos alguém com quem possamos conversar, dividir uma pizza queremos AMOR,  maiúsculo. Queremos estar apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo.

Olhamos a televisão e internalizamos as mensagens de novelas ou propagandas que dão as receitas para a felicidade e o resultado é que esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Você pode ser feliz casado ou solteiro, mas pode ser feliz mesmo viúvo. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Juntar penas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.

E se a gente tem pouco, é com este pouco que vamos tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

A vida não é um jogo onde você testa seus limites para levar o prêmio. Não devemos ser vítimas ingênuas da tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a.

 

Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente suas próprias regras. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, entusiasmo, mas não felicidade.

Podemos até cair no erro e pensar que felizes são aquelas pessoas com dinheiro de sobra; os que trocam de carro todo o ano; os que têm acesso a todas as satisfações do mundo e por isso mesmo nunca choram. Muita gente pensa que ser alegre é viver como mostram as novelas de televisão.

Só Deus nos preenche com a verdadeira alegria. Somente Dele poderemos esperar aquilo de que precisamos.

 

Deus é a causa da nossa felicidade. Problemas e tristezas costumam nos afastar de Deus.

A verdade é que não sabemos sofrer, não somos capazes de reagir e agüentar a dor. Acabamos nos entregando. Ficamos tristes por não termos dinheiro suficiente para garantir alguns tipos de conforto e facilidades. Nós nos entregamos a um lamurio estéril, que nada resolve e nos deixa mais frustrados ainda.

A maior necessidade na nossa vida e na nossa família é Deus. Só Deus não pode faltar. A alegria do homem é o seu verdadeiro tesouro e não há nada que possa pagar esse presente.

Foi por isso que Jesus adiantou-se em dizer: “Eu vos disse isso para que em mim tenhais a paz. Neste mundo experimentareis a aflição, mas tende confiança, eu venci o mundo!” (Jo 16,33).

Confie em Deus e na Sua providência. Ele não deixará faltar o necessário para você e sua família. Em Deus experimentaremos a alegria de sermos pobres e dependentes do Seu amor.A alegria não pode ser fabricada nem convocada; tampouco pode ser exigida. Esta descrição claramente faz distinção entre alegria duradoura e felicidade temporária, pois a alegria é um cantar interior que não pode ser silenciado por circunstâncias negativas. 

A alegria é o subproduto de um relacionamento saudável e crescente com Deus. Devemos adorar cada vez mais ao Pai, identificarmos mais e mais a presença de Cristo no nosso viver diário e crescermos em obediência ao Espírito Santo.  

Bíblia declara: “Mas o Espírito de Deus produz o amor. a alegria, a paz, a paciência, a delicadeza, a bondade, a felicidade, a humildade, e o domínio próprio…” (Gálatas 5.22).

Que Deus seja Louvado

 

Joel Carreiro



Direitos da Mulher