O DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2009  OBSERVADO POR UMA MULHER

A  cada  8 de março é comemorado  o nosso dia e desde que a ONU em 1975 instituiu o dia Internacional da Mulher…

a cada  8 de março é comemorado  o nosso dia e todos os veículos de comunicação celebram as conquistas políticas, econômicas, e de trabalho entre outras,  do sexo feminino.

No Brasil  desde que a Constituição brasileira em 1988 em seu artigo 226 instituiu a igualdade entre os sexos muita coisa temos a comemorar.

Mas dizer que a luta acabou é muita pretensão pois ela  continua porque não é uma lei que modifica o comportamento humano, e sim, são os homens que modificam seus próprios comportamentos segundo a mudança de consciencia de cada um.

Temos figuras femininas ilustres como a ministra  Dilma Rousself a senadora  Benedita da Silva  e a visinha presidente da Argentia Cristina Kirchner .

Porém, na minha opinião o avanço mais expressivo a ser comemorado vem a ser o conteúdo da lei 11.340 de agosto de 2006 que cria realmente mecanismos para coibir a violência domestica e familiar contra as mulheres.

De fato, apesar de todos os avanços nas leis trabalhistas ( haja vista a licença maternidade)  , muitas mulheres no lar ainda sofrem diversas formas de discriminação na maioria das vezes, por seus maridos, e se calam.

Esta lei esbarra toda a violencia domestica familiar, quer seja ela física, psicológica ou moral e até sexual e dá à vítima  mecanismos de assistência e proteção  como Delegacias especializadas, Casas de Proteção e Assistencia, traduzidos em maior garantia policial, encaminhamento da ofendida a hospital, e afastamento do agressor do lar.

Em 48h o juiz após feito o BO na delegacia  será avisado pelo Ministério Público e  escutará a ofendida podendo  tomar  as providências necessárias para protege-la e  até mandar prender o agressor.

A pena por agressão será de esde 3 meses até 3 anos e não haverá sursis.

Sim é um grande avanço a comemorar visto que as estatísticas mostram que a cada 15 minutos uma mulher é espancada pelo marido na atualidade.

Então devem elas denunciar, não ter medo de represálias, e comemorar a verdadeira liberdade interna de escolher, decidir e viver segundo suas próprias convicções.