Droga o Mal do Século

Compatilhar 23/04/2017 por Maria Alice Azevedo Marques Envie seu artigo! Clique aqui!

Hoje em dia todo mundo sabe que a droga está em todos os segmentos da sociedade e que não há mais controle, já que do ponto de vista do traficante é negocio com lucro certo, e do ponto de vista do usuário, é um vicio quase impossível de largar.
Então mãe, como evitar que seu filho entre nesse mundo desconhecido, e cruel, ?Os especialistas dizem que o único jeito é instruir, educar seu filho para que ele mesmo tenha a percepção de que este mundo não vale a pena.
Dizem também que a primeira abordagem para a experimentação começa na adolescência, quando o menino já com seu núcleo social de amigos quer aparecer, ou se afirmar, e aí aceita do colega usar o primeiro baseado.
Esse inicio pode virar um hábito, do qual o adolescente goste, que depois se torna um vício que com o tempo vem a se solidificar.
Então o que fazer primeiro?
Içami Tiba diz que primeiro os pais devem se informar sobre as diversas drogas existentes como álcool, maconha, cocaína, —— e quais seus malefícios etc mesmo sem que se tenha no cenário familiar nada concreto, pois se este é o mal do século, deve ser convenientemente conhecido através de completa informação . A prevenção é o melhor remédio e prevenir é chegar antes, impedir que algo se realize.
Nesse sentido, ficar de olho no filho: entrando na adolescência, na oportunidade que se tiver, conduzir a conversa sobre esse mundo das drogas, e dar sua orientação sobre o assunto, nunca dizendo que a droga é ruim, mas sim que ela vicia e traz malefícios para o corpo e a mente.

E não se engane, todos experimentam por pura curiosidade, uns gostam outros não.
Saber as estatísticas sobre o assunto, e se certificar que ele sabe os efeitos colaterais e dependência de drogas ilegais. Se você conhece pessoas que tiveram experiências ruins com drogas antes, considerar compartilhar isso também.
Não começar a discutir drogas com seu filho adolescente acusando-os ou agindo como se ele fosse suspeito, deixe-o saber que você está agindo por preocupação e não suspeita.
Saiba os nomes das principais drogas:
Maconha, cocaína, merla, micro ponto, ácido, ópio, cola de sapateiro etc etc
Agora, munida de toda a informação, fique de olho se os comportamentos do adolescente começarem a mudar: diminuição de rendimento escolar, saídas prolongadas de casa, sono inexplicável, aumento da fome, demora exagerada no banheiro, são sintomas que podem ou não estar relacionados às primeiras experimentações. Ele já é um suspeito, e é a hora de olhar armário, gaveta, bolsos, e saber mais dos amigos mas tudo isso, acompanhado sempre de uma conversa amiga, sem acusações, não é hora de fazer pregação.
Mas, e se houve a confirmação?
Lembre-se pais são os últimos a saber, e nunca seu filho é usuário, e sim o vizinho, e se ele é pego em situação suspeita nunca as coisas são dele, sempre do outro.
Diz o especialista Icami Tiba que “ as atitudes punitivas ou protecionistas são infrutíferas porque caem num erro comum: transmitem ao adolescente a ideia de que os pais são capazes de controlar a droga. O melhor procedimento é buscar o auxilio de alguém experiente no assunto, um familiar, um profissional ou um grupo de ajuda.
veja “ in Juventude & Drogas: Anjos Caídos “
E sendo o melhor a prevenção, comece por ir buscar e trazer seu filho da “ balada “ coisa que começa a partir da meia noite e termina quando estamos tomando o café da manhã. Terá a oportunidade de observar seus olhos, e seu comportamento.
Depois, preencha a vida de seu filho com outras atividades esportivas para mante-lo motivado e interessado em coisas positivas. Verifique sempre sua auto estima.
A presença de religião na vida do indivíduo é um fator protetor ao uso de drogas. Diversos estudos tem demonstrado que pessoas que praticam alguma religião ou que crêem em algo superior, tem menores chances de se envolverem com drogas. Quanto mais religioso o indivíduo, menor seu interesse pelo consumo de substâncias psicoativas, incluindo as drogas ilícitas.

O renomado psiquiatra Içami Tiba, que nos últimos meses, concedeu entrevistas para Tv Globo, Rede Tv!, Revista da Folha, Editora Abril, entre outros meios de comunicação conhecidos, discorre sobre um tema polêmico e hoje cada vez mais presente nas conversas familiares: o uso de drogas pelos adolescentes. Em ANJOS CAÍDOS, Tiba fala sobre como os pais podem ajudar os filhos no caminho para se livrar desse mal, como descobrir se seu filho usa drogas e como melhorar o convívio familiar, sem repressões exageradas ou falta de limite. Veja aqui as boas dicas do psiquiatra, que já vendeu mais de um milhão de livros.

Veja a Entrevista concedida ao Café Livros da Editora Gente Ano 1, Nº 3 por esse psiquiatra:
CLG: No seu livro Anjos Caídos, o Sr. discorre sobre um sistema inédito de prevenção ao uso de drogas, chamado Sistema de Prevenção em Rede. O Sr. poderia explicar com detalhes esse Sistema “Net” de Prevenção?

IT: Adolescentes têm turma, que às vezes, lhes é mais importante que a própria família. A turma se reúne e combina desde programas, a estratégias de como cada um deve enfrentar seus país quando surpreendidos. Os pais ficam enfraquecidos quando acreditam que isolar o filho da turma vai solucionar alguma coisa. Ao contrário do que pensam os pais, á turma tem de estar por perto para ser abordada quando necessário. Para isso, é importante que os pais conversem entre si. Neste ponto, a mãe já está desrespeitada pelos usuários. Assim como os jovens se reúnem, os pais também devem se unir, para que as famílias se ajudem mutuamente. A droga, assim como a turma de usuários, atinge quem a ela se submete. Como há pais de todos os tipos, uns são indiferentes, outros reagem contra, mas a maioria agradece e coopera.

CLG: A maioria dos usuários se inicia com drogas leves e, gradativamente, vão passando para as mais pesadas. Por que o senhor usa a expressão “Escalada ao abismo”?

IT:Quando se fala em escalada, a idéia básica é de uma subida. A subida traz a idéia de crescimento, de melhora, que não é o que se passa com os usuários de drogas. Cada vez que eles passam de uma droga para outra mais forte, estão piorando. Apesar do final desta piora ser a morte, preferi utilizar “Escalada ao Abismo” porque mostro o fluxograma dos usuários. É bastante comum ouvir que a maconha é a porta de entrada para outras drogas. Pelo fluxograma é possível perceber que ela é a 39 droga, antes dela, os seus usuários já passaram pelo álcool e pelo cigarro. Ainda pelo fluxograma, percebe-se que na realidade a escalada é uma descida, e a recuperação, uma subida. É mais difícil subir – recuperar-se – que descer – viciar-se.

CLG: Por que os país são os últimos a saberem que um filho está envolvido com drogas? Como perceber se um jovem está ou não utilizando-a?

IT: Porque o filho omite, mente e disfarça por saber que está fazendo algo que seus pais não aprovam e porque os pais acreditam que seus filhos jamais usariam drogas. O uso da maconha leva de 1 a 2 anos para ser descoberto, drogas mais pesadas e vícios maiores, levam menos tempo. Se os pais se dedicassem a ler mais sobre drogas, não seriam tão surpreendidos porque saberiam perceber, compreender e proceder caso encontrasse um filho envolvido com drogas. Este livro mostra importantes sinais e os métodos mais comuns de disfarçá-los, principalmente, da maconha. Antes da queda do rendimento intelectual (trabalho, escola), cai o rendimento afetivo (qualidade de relacionamento com a própria família, colegas e amigos).

CLG: Por que os adolescentes são mais vulneráveis á experimentação das drogas?

IT: Na infância busca-se a identidade familiar, na puberdade a sexual, e na adolescência, a pessoal e social. O adolescente, num segundo parto, quer tanto se testar quanto conquistar status social. A droga, então, funciona para saciar uma curiosidade, que vem sendo estimulada desde a infância, seja como auto-conhecimento, vivendo um prazer radical e temerário, seja como autonomia, para fazer o que antes não conseguia. Outro fator, é o desejo de não mais seguir somente os ditos familiares e, com tudo isso, alimentar sua auto-estima. Hoje, 90% dos viciados em cigarro começaram antes dos 19 anos de idade, demonstrando assim a vulnerabilidade físico-psíquica e a onipotência, próprias de um ser em formação. Todas essas condições favorecem o vício.

Então mãe, o que fazer? Que informação dar?
Os entendidos dizem que pais devem em todas as idades, manter diálogos e conversas com seus pequenos, sobre todas os assuntos, trivialidades ou coisas importantes.
Assim, em dias corridos, durante refeições, fins de semana, manter conversas livres e francas porque isso ajudará a conhecer melhor a sua cria e aproximar-se cada vez mais do seu mundo.
Procure ficar atento às amizades do seu filho e caso ele se relacione com algum usuário de droga, mostre a ele quais os riscos que irá correr considerando o velho ditado popular: “Diga com quem andas e lhe mostrarei quem és!”!
E fique atento a mudanças de comportamento, Irritação por motivos banais, agressividade, sonolência e baixo desempenho nos estudos, pode indicar uma fase ruim ou pode ser também um termômetro indicador do inicio do uso de drogas.
E se houver suspeita de uso o melhor é se informar com gente que conhece do assunto, por exemplo um psicólogo ou psiquiatra especializado. Este profissional saberá orienta-lo como agir no seu caso concreto.
E reze, porque as drogas são o mal do século.



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